Penélope Cruz representa uma interpretação deslumbrante numa história Gentil e Comovente como a mãe de uma adolescente Transgénero.
Adri, de treze anos, questiona a sua identidade de género. Clara, a sua mãe, batalha os seus demónios em silêncio.
Esta é uma história de amor. Fortemente autobiográfico, L’immensità, a primeira longa-metragem do talentoso realizador italiano Emanuele Crialese em 11 anos (Golden Door – A Porta do Fortuna; Terraferma; Respiro) encena um período particularmente complexo e delicado da vida de Adri, na década dos anos 70. Sentindo-se prisioneiro num corpo de menina que não reconhece e desejando fortemente ser um menino (na verdade, ela costuma apresentar-se como “Andrea”), Adri, de 12 anos, é forçado a vivenciar a crise de relacionamento entre os seus pais, tentando proteger principalmente os seus irmãos mais novos e a sua mãe (papel interpretado por Penélope Cruz), uma mulher de mente aberta e inconformista com quem sempre teve um vínculo muito forte e especial.